Como continuação do nosso especial de artigos sobre redução de custos com TI, o post de hoje abordará as maneiras de lidar com situações em que o servidor atinge a sua capacidade máxima.
Apesar de parecer difícil planejar a capacidade de servidores ou ambientes de data center a longo prazo, existem tecnologias e métodos que possibilitam que os recursos de TI sejam monitorados para beneficiar o planejamento e evitar que a empresa identifique o problema somente quando este já acontecer. A incidência, na maioria dos casos em que o problema ocorre, se dá por dois motivos básicos:
- A empresa não possui os recursos adequados, ou não é capaz de compreender as particularidades técnicas dos equipamentos de TI;
- A empresa desconhece as próprias necessidades de negócio para fazer com que os recursos de TI acompanhem sua evolução.
Em ambos os casos, os problemas ocorrem quando não existe uma dedicação da TI ao estratégico da empresa, ou pela ausência de uma área responsável, ou por incompetência da área existente.
Além de os servidores atingirem sua capacidade máxima naturalmente, com as aplicações já existentes na empresa, existe também o fato de a empresa implantar novos sistemas, ou migrar seu sistema existente.
Seja qual for necessidade de expandir a infraestrutura de servidores da empresa, qual a melhor alternativa?
Expandir a infraestrutura física
A opção natural para uma empresa que tem a necessidade de expandir sua capacidade, e não está totalmente a par das novas tecnologias e soluções disponíveis, é comprar novos equipamentos. Contudo, certamente esta não é a opção de melhor custo benefício, pois além de gastar com equipamentos, a empresa precisará ampliar tudo relacionado ao seu CPD: ar condicionado, energia, no-breaks, entre outros periféricos. Existem alternativas melhores, e nós abordaremos logo abaixo.
Virtualizar a infraestrutura física
Existe uma forma de expandir a capacidade dos servidores, sem que seja obrigatoriamente necessário comprar novos equipamentos. A virtualização, que já é amplamente utilizada pelas empresas há mais de uma década, possibilita que as empresas explorem mais a capacidade física das máquinas já existentes, bem como gerem novas máquinas virtuais para hospedar mais aplicações. A virtualização tem suas vantagens e é uma ótima alternativa, desde que a sua estrutura de servidores esteja confiável e tenha recursos de processamento e memória disponíveis.
Migrar para a nuvem
Essa sim é a melhor opção de expandir a capacidade dos servidores, e também para as empresas que vão investir em novas aplicações. Já falamos inúmeras vezes sobre cloud computing em nosso blog, por isso não nos estenderemos no conceito. A grande vantagem da cloud computing é o modelo de contratação, que deixa de ser o de aquisição, e passa a ser no de assinatura. Deste modo, as empresas podem consumir recursos de TI como serviços, e aumentam seus investimentos conforme aumenta sua necessidade. Por fim, a cloud computing desafoga a TI da empresa ao transferir grande parte dos recursos para um data center especializado, no lugar de mantê-los no local da empresa, que nem sempre pode prover toda a estrutura necessária em termos de segurança, suporte, espaço físico e energia elétrica.
A nuvem vem sendo cada vez mais utilizada pelas empresas e, no atual momento do mercado, o modelo mais comum é o híbrido, onde as empresas possuem parte de suas aplicações local, parte na nuvem e parte em ambos. Todo esse momento de migração e de gestão de ambientes heterogêneos gera complexidades e demanda especialização para tal. Para as empresas que vivem esse momento, a Penso figura como uma empresa que dispõe da capacidade necessária para apoiar durante todo o processo: expansão da infraestrutura, implantação de novas aplicações, migração para a nuvem, bem como suporte para todo o ambiente.