Você sabia que um downtime não planejado pode custar milhares de reais por minuto para empresas de e-commerce e serviços financeiros? Para evitar perdas e manter a continuidade operacional, definir corretamente RPO (Recovery Point Objective) e RTO (Recovery Time Objective) é essencial para garantir que a estratégia de Disaster Recovery (DR) esteja alinhada às necessidades da empresa. Neste artigo, vamos explicar como esses indicadores impactam seu negócio e como a Penso pode ajudar a garantir a resiliência da sua operação.
O Que é RPO e RTO e Qual a Diferença Entre Eles?
Antes de implementar um Plano de Recuperação de Desastres – Disaster Recovery (DR), é fundamental entender dois conceitos críticos que determinam o impacto da perda de dados e o tempo necessário para restabelecimento das operações.
Recovery Point Objective (RPO) – O Ponto de Recuperação
O RPO determina o intervalo máximo aceitável de perda de dados em caso de falha. Em outras palavras, responde à pergunta: “Quanto tempo de dados minha empresa pode perder sem afetar a continuidade dos negócios?”
- Se o RPO for de 1 hora, significa que os backups devem ser executados a cada hora, garantindo que, em caso de desastre, no máximo 60 minutos de dados serão perdidos.
- Se o RPO for de 24 horas, a perda pode ser de um dia inteiro de informações.
Quanto menor o RPO, maior a frequência dos backups e menor a perda de dados.
Recovery Time Objective (RTO) – O Tempo de Recuperação
O RTO define o tempo máximo que um sistema pode ficar indisponível após um incidente. Ele responde à pergunta: “Quanto tempo minha empresa pode ficar fora do ar antes de sofrer impactos críticos?”
- Se o RTO for de 15 minutos, a recuperação deve ocorrer dentro desse período, exigindo soluções de alta disponibilidade e resposta rápida.
- Se o RTO for de 4 horas, significa que o tempo de inatividade pode ser tolerado por esse período sem impactos críticos.
Quanto menor o RTO, maior a necessidade de tecnologias rápidas de recuperação, como failover automático e storage redundante.
Como Definir RPO e RTO para um Plano de Recuperação de Desastres Eficaz?
Ao definir RPO e RTO, considere:
- Os requisitos do negócio e sua tolerância à perda de dados;
- O impacto financeiro do downtime (quanto custa cada minuto de inatividade?);
- A criticidade dos sistemas (e-commerce e bancos de dados precisam de maior proteção).
A Penso auxilia empresas com a elaboração e implementação do plano de recuperação de desastres (DR), conforme as etapas a seguir:
1. Classificação dos Ativos Críticos
Identificamos quais sistemas, aplicações e bancos de dados são essenciais para a continuidade da empresa, com a diferenciação dos serviços de alta criticidade (ERP, e-commerce, sistemas financeiros) e os de suporte operacional (e-mail, arquivos internos).
2. Cálculo do Impacto Financeiro do Downtime
Quanto custa para a empresa cada minuto, hora ou dia de indisponibilidade? Empresas de e-commerce ou serviços financeiros, por exemplo, podem perder milhares de reais por minuto de downtime.
3. Definição de Estratégias de Backup e Replicação
Para RPO baixo, direcionamos a implementação com backups contínuos, snapshots frequentes e replicação de dados em tempo real. Para RTO reduzido, as soluções de failover automatizado e storage redundante são indicadas para a implementação.
4. Implementação de Soluções de Recuperação Rápida
Utilizamos tecnologias como Veeam Backup & Replication, Disaster Recovery as a Service (DRaaS) e multi-cloud backup para recuperação eficiente. Garantimos que os dados estejam armazenados em locais seguros e geograficamente distribuídos.
5. Testes e Simulações Periódicas
Realizamos testes de recuperação (DR Tests) regularmente para validar a eficácia do plano. Ajustamos RPO e RTO conforme a evolução do ambiente de TI e as necessidades do negócio.
RPO e RTO na Prática | ||
---|---|---|
Cenário | RPO (Ponto de Recuperação) | RTO (Tempo de Recuperação) |
Banco de Dados Financeiro | 5 minutos | 15 minutos |
E-commerce | 10 minutos | 30 minutos |
Sistema de Atendimento ao Cliente | 30 minutos | 1 hora |
Arquivos Internos e E-mail | 12 horas | 6 horas |
Quanto mais crítico o sistema, menores devem ser o RPO e o RTO.
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre RPO, RTO e Disaster Recovery
O que acontece se minha empresa não definir um RPO e RTO?
– Sem um RPO/RTO bem definido, a recuperação de dados pode ser demorada, resultando em perdas financeiras e operacionais significativas.
Qual a relação entre RPO, RTO e Backup?
– O backup é uma estratégia para atingir um RPO adequado, enquanto o tempo de restauração impacta diretamente no RTO.
Todos os sistemas precisam ter o mesmo RPO e RTO?
– Não. Sistemas críticos exigem RPO e RTO menores, enquanto serviços de menor impacto podem tolerar tempos maiores de recuperação.
A Penso pode ajudar minha empresa a definir um DRP?
– Sim! A Penso auxilia na definição de RPO e RTO, implementação de soluções de backup avançado e Disaster Recovery, garantindo continuidade operacional.
Sua Empresa Está Preparada para se Recuperar de um Desastre?
A definição correta de RPO e RTO é essencial para a implementação de um Disaster Recovery (DR) eficiente, reduzindo riscos e garantindo a continuidade do negócio diante de ataques ransomware, falhas e panes.
Na Penso, entendemos que cada minuto de inatividade pode representar perdas irreparáveis. Por isso, nossas soluções de backup e recuperação garantem alta disponibilidade e segurança para sua empresa.
Quer proteger seu negócio contra falhas e ataques cibernéticos? Agende uma consultoria gratuita com nossos especialistas e descubra a melhor estratégia para sua empresa.