No último artigo do blog, nós falamos sobre a importância de gerenciar os servidores da empresa e realizar manutenções preventivas para evitar paradas inesperadas que causam impactos negativos para a empresa.
Toda empresa deve enxergar que trocar os servidores é um investimento, pois além de essenciais para o negócio, apresentam retorno de investimento (ROI) frente a equipamentos antigos que consomem energia elétrica, tempo e manutenção, além de comprometer o desempenho de toda a empresa.
Mesmo com manutenções e melhorias que ajudam a prolongar o ciclo de vida dos servidores dentro da empresa, chega um momento que é necessário aumentar o número ou mesmo trocar os equipamentos. É importante entender alguns indicadores, pois trocar os servidores antes do tempo pode ser desperdício de dinheiro, e esperar demais pode acarretar problemas muito maiores.
Elencamos neste artigo alguns indicadores para apoiar o gestor/responsável por TI na constante análise dos servidores da empresa e facilitar a identificação do momento certo de trocar os servidores.
Idade para trocar os servidores
Todo equipamento eletrônico possui um tempo de vida útil, e com um servidor não é diferente! Por operar 24 horas por dia, 365 dias por ano, existe um desgaste considerável ano após ano. Algumas empresas cometem um engano ao achar que desligar os servidores no momento de inatividade pode trazer economia. Isso é um erro, pois é justamente no processo de inicialização que o equipamento consome mais recursos e energia.
A vida útil de um servidor é, em média, 3 anos. Quando o fabricante do servidor continua a produzir componentes, estendendo sua garantia, é possível que um servidor dure 5 anos. É importante entender que, quanto mais antigo, mais difícil encontrar componentes para troca. O tempo de recuperação de um equipamento de 5 anos será muito maior do que um de 3 anos.
O ambiente em que o servidor está acomodado também interfere consideravelmente no seu tempo de vida. Locais com circulação de pessoas, mal refrigerados e com acumulo de poeira causam um rápido desgaste no servidor. Chegando a reduzir 50% da sua vida útil em média.
Crescimento da empresa
Uma situação comum: A empresa cresceu, assim como a demanda por recursos tecnológicos, porém o servidor continua o mesmo.
Quando a empresa atinge um determinado ponto, é essencial centralizar o sistema ERP, implantar um comunicador instantâneo, ou até um servidor de e-mails interno. Certamente, aquele servidor adquirido nos primeiros meses de existência da empresa, apenas para compartilhar arquivos e centralizar o gerenciamento de usuários, não terá capacidade suficiente para armazenar novos serviços. Por isso, trocar os servidores ou até adquirir mais um é iminente para não comprometer o crescimento da empresa.
Limite de capacidade computacional atingida
Seu servidor está muito bem acomodado, dentro da garantia, com menos de 3 anos de uso e o número de colaboradores não mudou. Mesmo assim, ele está prestes a parar! Isso ocorre, pois o equipamento atingiu limite de capacidade de algum de seus componentes. Os 3 citados abaixo são os mais comuns:
- Processamento – O processador do servidor não consegue processar todas as aplicações executadas simultaneamente e está atingindo picos de 100%. Isso ocorre, pois o número de aplicações executadas aumentou, seja para melhorar algum sistema em execução ou na implantação de novos serviços.
- Memória – As aplicações executadas, ou o sistema operacional, estão ocupando o limite de memória RAM do equipamento. Todos os programas sofrem constantes atualizações e, aos poucos, as aplicações atualizadas aumentam o consumo da memória utilizada.
- Armazenamento – Seu servidor não possui mais espaço para armazenamento de arquivos. Os arquivos utilizados dificilmente são eliminados, pois são utilizados para manter o histórico e formar o capital digital da empresa.
Em todos os pontos acima, existe a possibilidade de upgrade. Desde que o servidor possua espaço para alocar novos componentes ou capacidade para receber os mais recentes.
Atualização do sistema operacional
A instalação de um novo sistema, ou uma nova ferramenta de colaboração, exige configurações mínimas de execução, incluindo o sistema operacional e sua plataforma de execução. Dependendo da idade do equipamento, ele não terá o sistema operacional mais recente, ou não estará na plataforma desejada. Equipamentos mais antigos não são compatíveis com sistemas operacionais mais recentes, pois exigem equipamentos mais robustos e com arquitetura atual. Ao chegar neste ponto, é necessário investir em um novo equipamento atender a necessidade da empresa.
Indicamos considerar anualmente, no planejamento de TI, uma intervenção em seu servidor. Seja para troca, upgrade ou aumento do numero de servidores na empresa. Tendo em vista que sempre existirá crescimento da estrutura, seja de informações, colaboradores ou de sistemas implantados.
A TI possui um valor muito importante para a empresa, que pode ser facilmente perceptível ao comparar o investimento feito em um equipamento com o ônus dos colaboradores sem produzir durante o tempo de parada de um servidor. O investimento no “coração da empresa” é vital para manter uma estrutura atualizada, íntegra e com alta disponibilidade.