A continuidade de negócios depende diretamente de estratégias robustas de Disaster Recovery (DR). Em um cenário onde ameaças cibernéticas e falhas de infraestrutura são constantes, a escolha do modelo de recuperação certo é essencial para minimizar o tempo de inatividade e proteger os dados críticos.
O que é Disaster Recovery?
Disaster Recovery é um conjunto de políticas e procedimentos que garantem a recuperação e continuidade dos serviços de TI após uma interrupção significativa. Seja por falhas humanas, ataques cibernéticos ou desastres naturais, um plano de DR bem estruturado é fundamental para a resiliência organizacional.
Principais Conceitos: RTO / RPO e Continuidade de negócios
- Tempo de Recuperação (RTO – Recovery Time Objective): É o tempo máximo aceitável que um sistema pode ficar inoperante antes de impactar significativamente a empresa.
- Ponto de Recuperação (RPO – Recovery Point Objective): Refere-se à quantidade máxima de dados que pode ser perdida sem comprometer as operações do negócio, medido pelo tempo decorrido desde o último backup ou sincronização.
- Continuidade de Negócios: Refere-se à capacidade de uma empresa de manter suas operações essenciais mesmo diante de falhas, crises ou desastres. Isso envolve planejamento estratégico, medidas preventivas e soluções de recuperação para minimizar impactos e garantir que a organização possa continuar funcionando com o mínimo de interrupção possível.
Modelos de Disaster Recovery
1. Cold/Frio
O modelo Cold Site representa uma abordagem econômica, sendo um ambiente físico pré-configurado sem servidores ou dados atualizados. Ideal para empresas com alta tolerância a períodos de inatividade, o Cold Site exige a reinstalação manual dos sistemas e restauração completa dos backups, resultando em um tempo de recuperação mais extenso.
- Tempo de Recuperação (RTO): Dias
- Ponto de Recuperação (RPO): Horas a Dias
- Custo: Baixo
- Cenário Ideal: Departamentos administrativos ou sistemas não críticos que suportam downtime prolongado.
2. Warm/Morno
O Warm Site é uma solução intermediária, mantendo servidores e infraestrutura atualizados periodicamente. Embora não seja um espelho completo como o Hot Site, permite uma recuperação mais ágil com menor investimento.
- Tempo de Recuperação (RTO): Minutos a Horas
- Ponto de Recuperação (RPO): Minutos a Horas
- Custo: Médio a Alto
- Cenário Ideal: Empresas que precisam de disponibilidade rápida, mas toleram algum nível de latência durante a ativação.
3. Hot/Quente
O Hot Site oferece a recuperação mais rápida possível, sendo um ambiente espelhado totalmente funcional e sincronizado em tempo real com o ambiente de produção.
- Tempo de Recuperação (RTO): Segundos a Minutos
- Ponto de Recuperação (RPO): Segundos a Minutos
- Custo: Alto
- Cenário Ideal: Setores críticos como bancos, data centers e hospitais que exigem continuidade imediata.
Comparativo dos Modelos de Disaster Recovery
Abaixo, um gráfico comparativo que ilustra os tempos de recuperação (RTO), pontos de recuperação (RPO), custo e cenários ideais para cada modelo:
Modelo | RTO | RPO | Custo | Cenário |
Cold Site | Dias | Horas/Dias | Baixo | Ambientes não críticos |
Warm Site | Minutos/ Horas | Minutos/ Horas | Médio/ Alto | Ambientes com alta demanda de disponibilidade |
Hot Site | Segundos/ Minutos | Segundos/ Minutos | Alto | Segundos/ Minutos |
Como Escolher o Modelo Ideal de Disaster Recovery?
A escolha do modelo adequado depende do perfil de risco, orçamento e criticidade das operações. Avaliar o RTO e RPO desejados, junto ao custo e complexidade de implementação, são fatores chave para uma estratégia de Disaster Recovery bem-sucedida.
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