Impulsionada pela enorme demanda por parte das empresas, a oferta de nuvem cresce a cada dia. A cloud computing tornou-se uma potência de mercado tão grande que hoje existe toda uma cadeia de fornecedores: de pequenas consultorias até as grandes companhias como, Google, Amazon e IBM.
A cloud computing nos traz uma conotação empresarial, porém a utilizamos em nosso dia a dia já há uns bons anos, em serviços como e-mail, redes sociais, Netflix, entre tantos outros. Esses serviços em nuvem ficam, normalmente, no data center do próprio provedor do serviço, e nós os contratamos sem nos preocupar com a hospedagem, tampouco com a gestão do ambiente.
Já grande parte das aplicações empresariais não é provida em nuvem na sua origem, o que leva as empresas que desejam usufruir dos benefícios da nuvem a fazerem a migração por sua conta. Uma vez tomada a decisão de migrar para a nuvem, a empresa precisa fazer uma série de escolhas, que envolve:
1. Em qual data center hospedar;
2. Quais aplicações migrar, como e quando;
3. Quem cuidará do projeto e do gerenciamento do ambiente.
Quando falamos em contratação de um provedor de nuvem, não devemos nos limitar ao provedor dos servidores (máquinas), mas, sim, ter uma visão holística dos aspectos envolvidos. No caso de um data center, existem provedores nacionais e estrangeiros que podem ser contratados. As vantagens de contratar um provedor no Brasil são:
- Proximidade dos servidores: provedores brasileiros, ou que estão no Brasil, estão naturalmente mais próximos das empresas brasileiras, o que significa menos latência. Um servidor distante – nos EUA ou Europa, por exemplo – apresentará alta latência, o que pode comprometer o desempenho de uma aplicação. Se considerarmos esse problema com a escala em termos de usuários e tráfego de dados, pode haver grandes prejuízos à empresa;
- Cobrança em moeda local: se o provedor for estrangeiro e cobrar em Dólar, Euro ou qualquer outra moeda que não seja o Real, sua empresa sofrerá com as oscilações do câmbio. Em determinados momentos, seu ambiente de nuvem pode vir a custar duas ou três vezes o valor inicialmente projetado, o que comprometeria seriamente o orçamento da TI;
- Suporte no idioma local: encontramos com certa facilidade provedores estrangeiros que comercializam servidores em nuvem por um preço atraente – basta inserir o cartão de crédito no site e criar um ambiente. Ao fazer a contratação de um data center, sua empresa precisa prever que imprevistos acontecem e, certamente, precisará de suporte técnico. Como seria o atendimento à sua empresa em um momento crítico, considerando a diferença de idioma e fuso horário?
Repare que levantamos três tópicos e eles estão relacionados somente ao item 1 da lista de escolhas a serem feitas na hora de migrar para a nuvem, que diz respeito ao ambiente. Os itens 2 e 3 da lista estão relacionados à equipe e ao know-how, elementos mais específicos e que demandam maior cuidado.
Para responder, por exemplo, quais aplicações migrar, como e quando o fazer, é preciso ter um entendimento do negócio da empresa, compreender os recursos críticos e possíveis impactos, conhecer as tecnologias envolvidas na aplicação. Ou seja, se a sua empresa optar por contratar um terceiro para ajudar nesse desafio, um provedor de serviços brasileiro seria provavelmente o mais recomendado.
Para executar o projeto de migração e o gerenciamento do ambiente, sua empresa precisa de uma equipe que esteja fisicamente próxima e que fale português, além, é claro, de possuir o conhecimento necessário para assumir tais atribuições. Assim, nossa conclusão é: contar com um provedor de nuvem nacional garante não só a proximidade com a equipe/empresa que cuidará da camada de gerenciamento, mas também um melhor controle de custos e menor latência.